terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A BRECHA

 

“Tendo-se retirado de Saul o Espírito do Senhor, da parte deste um  espírito maligno o atormentava” (I SM 16.14)


A queda de Saul responde às perguntas que tantos trazem dentro de si: porque muitos de outrora tão usados pelo Espírito Santo perderam o contado com Deus? Porque muitos “quentes na fé”, ontem, são frios ou mornos hoje? Os frios apagados; os mornos se apagando...


Por que aparente rejeição do Espírito Santo?
O recebimento do Espírito Santo traz virtudes  e também responsabilidades. Ou seja, a unção  dEle tanto dá capacidade de ouvir  a voz de Deus e coragem para obedecê-la. Se o instrumento rejeita obedecer  à Sua voz, então o Espírito de Deus recusa habitar no instrumento. Daí a perda da unção e a falta do calor da fé.


Saul se separou do Altíssimo ao desobedecer à Sua Palavra. O Espírito Santo se afastou, deixando-o vazio. Aproveitando-se desse vazio, veio o Mal e entrou em Saul.
O distanciamento de Deus abre espaços para a aproximação do mal, e vice-versa. A saída do Espírito de Deus deu brecha para a entrada do espírito maligno em Saul. A partir de então se tornou fraco, medroso, invejoso, inseguro e o pior, totalmente dependente da força do braço para permanecer como rei.

Texto: Bp. Macedo

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