sábado, 4 de fevereiro de 2012

A principal arma do diabo é o engano.

Satanás não apenas coloca idéias em nossa mente, mas também nos torna cegos às conseqüências do pecado. No instante em que somos tentados, esquecemos os textos bíblicos que nos advertem quanto ao salário do pecado, não nos lembramos do senso de culpa, nem da aflição e das lágrimas que acompanham um pecado.
Certo homem ficou fascinado com os encantos de uma mulher incomumente atraente que conheceu em um aeroporto. Encantou-se tanto com a beleza dela, que se viu convidando-a para irem a um motel. “eu nem sabia direito o que estava dizendo… e não me importava se alguém estivesse vendo, ou se fôssemos descobertos e tal fato resultaria na destruição do convívio familiar – só uma coisa me interessava.”
Um animal não raciocina além das suas percepções. Não pensa em Deus nem no amanha. Para ele, só importa seus desejos imediatos. E nós também, quando perdemos de vista as verdades espirituais, agimos como animais. “Não sei por que fiz aquilo. Não é do meu feitio. Foi uma estupidez tão grande!”
Não é quando vemos um bêbado caminhado pela rua, com a roupa suja de seu próprio vômito, que nos sentimos atraídos para o alcoolismo. Tampouco quando vemos lares destruídos e crianças chorando somos levados ao adultério. Na maior parte dos casos, tais conseqüências do pecado estão longe da nossa mente quando somos tentados.
Então, a principal arma do diabo é o engano. Ele quer nos enganar, levando-nos a crer que estamos apenas “fazendo uma coisa muito natural”, revelando o prazer momentâneo que teremos ao pecar hoje, mas ocultando o terror eterno como conseqüência do nosso erro amanhã e sempre.

Bispo Antonio Bulhões

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