Mesmo sem razão aparente, muitas pessoas deixam de tomar decisões num dia como esse, e até evitam lugares em que tal numeral esteja presente

A sexta-feira 13 é vista por muitas
pessoas como um dia de má sorte. Algumas histórias teriam contribuído
para que esse mito se espalhasse. Segundo pesquisas, um dos motivos
seria a associação deste dia da semana, em que o Senhor Jesus Cristo foi
crucificado, com o 13 – o número de integrantes da Santa Ceia (Ele e os
12 apóstolos), entre eles, Judas Iscariotes, o traidor.
Alguns estudiosos afirmam ainda que é
muito provável que a crucificação tenha do filho de Deus tenha ocorrido
em uma sexta-feira 13, uma vez que no calendário hebraico a Páscoa
judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan.
Outras lendas antigas costumam alimentar o medo em torno dessa data,
como a crença de que as bruxas andavam soltas às sextas-feiras, e que o
13, para elas, era um sinal de sorte – por ser esse o total de mudanças
da lua durante o ano.
Mitos desse tipo se transformam em
superstições que, muitas vezes, atrapalham a vida das pessoas. Não são
poucos os que deixam de tomar decisões importantes nessa data, ou mesmo
os que evitam lugares em que tal numeral esteja presente, como em CEPs,
números de residências e até andares de edifícios, por exemplo.
Vestígios do passado
Acredita-se que as crendices e
superstições sejam, ainda, vestígios de um passado não tão remoto, no
qual o ser humano tinha uma visão mágica do mundo, imaginando que
diversos fatores sobrenaturais podiam interferir diretamente em seu cotidiano.
Essas ideias costumam ser transmitidas
de geração a geração, principalmente entre os cidadãos mais humildes,
geralmente deixados à margem do conhecimento científico. São temores que
vão sendo incorporados ao dia a dia das pessoas, influenciando seus
hábitos e comportamentos.
Proteção divina contra a influência do mal
De acordo com a ex-serva de encostos
Gislene Alves de Lima, que durante 18 anos realizou rituais de
amarração, muitas pessoas influenciadas por espíritos malignos se reúnem
na sexta-feira 13 e saem às ruas a fim de causar destruição. “Eu me
lembro de que, em uma data como essa, eu estava na estrada realizando um
ritual de amarração para a vida financeira e, de repente, aconteceu um
acidente entre um ônibus, dois carros e uma moto, bem na hora em que
invoquei os espíritos”, recorda.
Hoje, Gislene não serve mais aos
encostos. Liberta, encontrou um novo caminho na Igreja Universal do
Reino de Deus, mas recomenda que, nesse dia, as pessoas busquem a
proteção divina, pois, por mais que elas não creiam no mal, ele estará
solto e pronto para fazer vítimas. “Eu vivi do outro lado e sei muito
bem do que o diabo é capaz de fazer com alguém. Mas, graças a Deus,
encontrei o Senhor Jesus e me libertei, e hoje peço a todos que façam o
mesmo que fiz: busquem a proteção em Deus”, orienta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário